terça-feira, 30 de março de 2021

MACAÚBAS NA BAHIA COM SEUS, APELIDOS, VOCÊ SABE QUEM É PRIQUITÃO, POTÓ, QUELÉ, RADIOLA, BIGODINHO.... E A RUA DAS PEDRAS, NOVA, AREIÃO, DA PALHA... HUM, SE NÃO CONHECE NÃO É MACAUBENSE


Nem sempre os logradouros em Macaúbas tiveram os nomes que conhecemos hoje.

Ingredientes históricos ou políticos levaram a mudanças, mas, muitas vezes, a insistência do povo é que fez a diferença, ao consagrar o batismo alternativo no uso cotidiano. Durante o período colonial (do descobrimento a 1815, quando o Brasil foi elevado a reino unido português), o costume levava a população a conhecer uma rua pelo nome de seu morador mais ilustre. Ou, então, por algum traço distintivo do local, como uma igreja.

A despeito das tentativas da prefeitura de determinar, de tempos em tempos, alterações nos nomes conhecidos – em geral, a fim de homenagear alguma celebridade da época –, nem sempre a população validou esses decretos.

Em Macaúbas temos bons exemplos: a Rua denominada Rua Dr. Vital Soares é conhecida pela população como Rua Direita, a Rua Castro Alves é conhecida como rua do Cemitério, a Rua Visconde do Rio Branco é chamada pela população de Rua do Areão, a Praça Imaculada Conceição e chamada pela população de Praça da Igreja, a Praça Inácio Alves tem pessoas que não sabe onde fica pois, os Macaubenses a conhecem como Praça da Feira.....

APELIDOS DE RUAS EM MACAÚBAS

NOME OFICIAL


NOME POPULAR

Rua Dr. Vital Soares

Rua Direita

Rua Martiniano de Almeida

Rua Vermelha

Rua César Zama

Rua da Gameleira

Rua Artur Antônio

Rua da Oficina

Praça Inácio Alves

Praça da Feira

Rua Visconde do Rio Branco

Rua do Areião

Rua Antônio Alfredo de Sousa Filho 

Rua Nova

Rua Dr. Manoel Vitorino 

Rua da Garganta

Rua Rui Barbosa 

Rua das Flores

Rua Dr. Abílio de César Borges

Rua das Pedras

Rua Castro Alves - na parte de Jorge Cabeleireiro

Beco da Galinha

Rua Dois de Julho

Rua do Tanque

Rua Castro Alves

Rua do Cemitério

Praça Seis de Julho

Rua do Clube

Rua Pedra Azul

Rua da Palha

Rua Ermíria Ribas

Rua do Chifre

Trav. Castro Alves

Beco de Nilo

Trav. Dr. Manoel Vitorino

Beco de Haroldo

Rua Senhor do Bonfim 

Rua do Bom Sossego

 

Ladeira de Nizola

Beco da Usura

 

Rua Flores da Cunha (A ladeira)

Ladeira do Vei Henrique


 APELIDOS DE PESSOAS EM MACAÚBAS

Não se sabe ao certo quando surgiram, mas acredita-se que existam há centenas de anos. Estão ligados à origem dos sobrenomes. No passado, eram os apelidos que ajudavam a diferenciar o nome das pessoas. Na Espanha e em Portugal, por exemplo, acrescentavam as terminações ez e es ao nome do pai; Antunes era o filho de Antônio, enquanto Sanchez, o de Sancho.

Outro modo de denominar alguém era pelo lugar de nascimento ou moradia. Alguns portugueses podiam ganhar o apelido de Coimbra, Lisboa, Resende ou Alcântara (cidades do país). Havia ainda os que recebiam por causa da profissão, como Ferreira (vem de ferreiro) ou barbeiro. Um lenhador podia ser chamado de Pinheiro e um caçador de Raposo ou Lobo. Na França, eram comuns nomes como Fritier, que significa vendedor de peixe frito.

A característica física e a personalidade eram outras formas de nomear. O rei Pepino, o Breve, que governou os francos dos anos 751 a 768, era baixinho; por isso, o apelido. Ricardo I, que reinou na Inglaterra no século 12, foi chamado de Coração de Leão, pois era considerado muito corajoso.

OFICIAL

Com o passar dos anos, a população mundial cresceu e, assim, foi necessário acrescentar mais um nome ao registro. Antes, cada pessoa tinha apenas um, como Maria ou João. Somente no século 15, o apelido tornou-se oficial. Tanto que em Portugal e na Espanha, a palavra apelido significa sobrenome.

Atualmente, também serve para diferenciar pessoas, principalmente quando há dois amigos com o primeiro nome igual. Às vezes, até os pais nos chamam de modo diferente. Pode ser que José torne-se apenas Zé, e Renata seja Rê ou Renatinha. Esse tipo de apelido é denominado hipocorístico; significa que quem o chamou demonstra carinho ou intimidade.


PODE MAGOAR

É preciso tomar muito cuidado ao criar apelido para alguém. Quando está ligado às características físicas, por exemplo, pode ser bullying (conjunto de agressões repetitivas que humilham e magoam). Isso é bastante comum, principalmente na escola, mas não pode ser encarado como simples brincadeira.

O apelido que ofende traz consequências ruins. Quem o recebe, em geral, fica triste e sem vontade de ir para a escola, podendo até adoecer. Se receber apelido de mau gosto, peça para que não o chame daquele modo. Caso não pare, conte o que está acontecendo a um adulto de confiança. Lembre-se: é melhor ignorar as agressões e se afastar da pessoa que a faz. Se tiver colega que enfrente o problema, encoraje-o a denunciar. 

.      Alicate;

·       Baia;

·       Balila;

·       Bambu;

·       Bananinha;

·       Barrão;

·       Bedeu;

·       Belê;

·       Beto Urubu;

·       Bico de Fogo;

·       Bigodinho;

·       Bilé;

·       Boca de Rosa;

·       Bolotinha;

·       Bombinha;

·       Borró;

·       Borrô;

·       Branco;

·       Brasa;

·       Brauninha;

·       Brucutu;

·       Buá;

·       Buchada;

·       Bujão;

·       Cabido;

·       Caburé;

·       Cachiblema;

·       Caçola de Aço;

·       Caga Morão;

·       Caiada;

·       Caixinha;

·       Camarada;

·       Canajaula;

·       Cangerê;

·       Carambola;

·       Carcará (in memoriam);

·       Careca;

·       Catibinha;

·       Cebinho (in memoriam);

·       Chico 90;

·       Chico Andu;

·       Chico de Docha;

·       Chico do Buraco;

·       Chico Garranchim;

·       Chico Magro;

·       Chico Tabinha;

·       Chocolate;

·       Chorró;

·       Cinqüentinha;

·       Cocô (in memoriam); 

·       Coco;

·       Conderê;

·       Crim;

·       Cu de Peba;

·       Cuia;

·       Cuíca;

·       Cula;

·       Cuminheira;

·       Cuscuz (in memoriam);

·       D. Minininha;

·       D8;

·       Dão Boquinha;

·       Dé Cocada;

·       Dé de Dedé de Lídia;

·       Dé de Zé de Zizi;

·       Dé Dentão;

·       Dé do Bode;

·       Dé KM

·       Delada;

·       Dema Queirão;

·       Diva Dois Cocos;

·       Dois Cu;

·       Dola;

·       Doril (in memoriam);

·       Ferrugem;

·       Galaxinha;

 ·       Garapão;

·       Gatão;

·       Gringo;

 

·       Guidon;

·       Hortinha;

·       Inga;

·       Japão;

·       João Banana (in memoriam);

·       João Bisumim (in memoriam);

·       João Cabeça;

·       João Cabelo Moiado;

·       João Cabo (in memoriam);

·       João Canivete (in memoriam);

·       João Charreta;

·       João do Tacho;

·       João Galinha;

·       João Gato;

·       João Pelado;

·       Joaquim Tomate;

·       Jóia;

·       Jureminha;

·       Lagartão (in memoriam);

·       Lagartixa;

·       Lanha;

·       Liga;

·       Linda de Tatu (in memoriam);

·       Lu Gaguinho;

·       Mané Gurdim;

·       Mangalarga;

·       Manião;

·       Manoel Beiju;

·       Manoel Capa Galo (in memoriam);

·       Manoel Lagartixa;

·       Manoel Papudo (in memoriam);

·       Maria Bocão (in memoriam);

·       Maria Conga (in memoriam);

·       Maria do Pilão (in memoriam);

·       Maria do Treze;

·       Maria do Troço;

·       Maria Miau (in memoriam);

·       Maria Mocó;

·       Maria Patinha;

·       Maria Varão (in memoriam);

·       Meio Quilo;

·       Meiota;

·       Mininim (in memoriam);

·       Minusquim (in memoriam);

·       Monza;

·       Moxé;

·       Ninô Jacaré;

·       Ocrim;

·       Oi Pelado;

·       Pacu;

·       Pagode;

·       Pai Herói (in memoriam);

·       Pé de Boi;

·       Pé de Ferro;

·       Pé de Meia;

·       Pé de Pato;

·       Pê;

·       Pé;

·       Pebinha;

·       Pedro Bizunga;

·       Pedro Sabão (in memoriam);

·       Peleja;

·       Pepinha;

·       Perréu;

·       Pescoço de Girafa;

·       Piaba;

·       Piloto;

·       Pimbo;

·       Pimpão;

·       Pinga (in memoriam);

·       Pinga Fogo;

·       Pisquila;

·       Piston;

·       Ponto Morto;

 ·       Porroló;

·       Potó;

·       Prego (in memoriam);

·       Priquitão;

·       Priquito;

·       Quelé (in memoriam);

·       Quinca Manchinha;

·       Radiola;

·       Rei;

·       Remela;

·       Ringo;

·       Ró Cabeção;

·       Rodelão;

·       Sá Maria do Gato (in memoriam);

·       Shell (in memoriam);

·       Sussu;

·       Tega;

·       Telão;

·       Tiúda;

·       Tilapa;

·       Tõe Bala Doce;

·       Tõe Belê (in memoriam);

·       Tõe Bifino;

·       Tõe Biscoitão;

·       Tõe Bité;

·       Tõe Brofeta;

·       Tõe Cabeleira (in memoriam);

·       Tõe Cafuringa (in memoriam);

·       Tõe Canarinha;

·       Tõe Chefinho;

·       Tõe Chofer;

·       Tõe Cortadim;

·       Tõe de Tõe de Zé Antõe;

·       Tõe Janeira (in memoriam);

·       Tõe Jerimum;

·       Tõe Libera;

·       Tõe Suci;

·       Tõe Veneta (in memoriam);

·       Triburtino;

·       Tunga;

·       Varada;

·       Véi Capão  (in memoriam);

·       Vicente da Água;

·       Vicente Pé de Mandioca;

·       Vidim;

·       Vinho;

·       Xispita;

·       Zé 80

·       Zé Abóbora;

·       Zé Amarguim (in memoriam);

·       Zé Bonzim;

·       Zé Buti (in memoriam);

·       Zé Cai e Mela;

·       Zé Cravo (in memoriam);

·       Zé da Jega;

·       Zé do Bucho;

·       Zé Facão;

·       Zé Ferventado;

·       Zé Galo (in memoriam);

·       Zé Garanhão;

·       Zé Gola em Pé;

·       Zé Golpe de Vista (in memoriam);

·       Zé Governo (in memoriam);

·       Zé Graveto;

·       Zé Mansinho;

·       Zé Mergulhão;

·       Zé Meu;

·       Zé Molhado;

·       Zé Passarinha;

·       Zé Poqui;

·       Zé Prego (in memoriam);

·       Zé Problema;

·       Zé Raposa (in memoriam);

·       Zé Sabiá;

·       Zé Trovão;

·       Zé Veneno;

·       Zeca Tomate.




 


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